sábado, 26 de dezembro de 2009

Amigos, por este time, eu “jogo junto”!

Pai 'Gibirinha' e Zanata 'La Bruja'

2009, ANO PARA PINCHARRATA SE ORGULHAR!



‘Dono da América’ pela quarta vez, uma muralha em seus domínios, glorioso e mágico na Arte de desafiar o ‘impossível’!


Por Renato ‘Zanata La Bruja’ Arnos

O místico e fantástico time da Catalunha demonstrou a humildade e inteligência dos grandes times que marcaram o futebol mundial, por ter respeitado a história não menos fantástica e mística do seu adversário.

Mesmo com a derrota na prorrogação foi demonstrado ao mundo de uma vez por todas neste mundial de clubes da FIFA, edição 2009, que em momentos decisivos, o passado mítico, místico, o pioneirismo tático de Zubeldia, o futebol de Bilardo,’Los Professores’, do velho bruxo Juan Ramón e outros tantos Leões, que sempre serviram ao futebol com a Arte de fazê-lo parecer mágico, a tradição pincharrata, nunca se apequena ou rende-se, qualquer que seja a adversidade ou o adversário.

O oponente que duvide ou desconheça tais virtudes fatalmente terminará o dia de braços dados com a derrota.

Tenho uma admiração muito especial pelo Estudiantes de La Plata, pois este clube, mesmo com a gloriosa história de conquistas internacionais épicas que possui, nunca perdeu a sua essência, que é a de ser uma grande família que trabalha e joga futebol com coração, alma e cumplicidade entre ídolos e torcedores do passado e do presente, servindo de exemplo para jovens e futuros leões.


Amigos, por este time, eu “jogo junto”!

Tenho orgulho deste time, que não se abate, luta e faz valer a pena cada suor, cada gota de sangue derramado ou toque na bola, seja este toque, belo ou apenas por entrega da alma através da chuteira!

Jogadores que lá estão, ou por lá passaram, amando e honrando há 104 anos a glória de ser Estudiantes de La Plata!

Definitivamente, este clube não é dado a conquistas prosaicas!

Como jogaram estes Leões, naquele “Centenário” lotado de fanáticos torcedores do Nacional, num jogo em que apenas a torcida uruguaia tinha permissão para entrar no estádio.

Semifinal da última Libertadores e em campo uma rivalidade construída nos 50 anos da competição.

Enfrentar e vencer o Nacional dentro do Centenário, num contexto desafiador como aquele e ainda desfalcado do capitão Juan Sebastian Verón, foi um claro e sonoro sinal de que o 4º título da Libertadores estava próximo.

Se algum dia publicarem um Guia de como um time de futebol precisa jogar para vencer as finais que vier a disputar, certamente, o Estudiantes de La Plata deverá ser lembrado para estampar e ilustrar este Guia.
Seu perfil de time que nos faz ver beleza em sua disciplina tática, que ignora por completo as adversidades inerentes aos jogos decisivos fora de seus domínios e que consegue mesclar e dosar, elegância no trato à bola, entrega coletiva, confiança, humildade e personalidade técnica, como tivemos o privilégio de presenciar, quando ‘La Brujita’ Verón, Braña, Andujar, Boselli, Sabella e todos os outros Leões de La Plata conquistaram o “topo da América” este ano, em pleno estádio do Mineirão, diante da tradicional equipe brasileira do Cruzeiro de Belo Horizonte.

Isso mesmo!
Justo no aniversário de 50 anos da Copa Libertadores da América, esta importante e cobiçadíssima competição continental, o Estudiantes foi pela quarta vez o “Dono da América”.


Situações que para muitos clubes parecem dificuldades à vista, para o Estudiantes são desafios que "acordam Bruxas e Leões" para o enfrentamento onde quer que este ocorra, contra quem quer que seja, demolindo finais profetizadas, pelo mérito de pelear de forma incansável e honrada pela glória!



Pai 'Gibirinha' e Zanata 'La Bruja'

Estas características especiais do Estudiantes de La Plata, me remetem ao tempo em que comecei a jogar futebol juvenil nos times da minha rua, no começo da década de 80, na cidade em que nasci.

O Clube da minha rua se chamava “Clube de Regatas Gragoatá” com suas cores também vermelha e branca, onde me reunia com os meus melhores amigos e companheiros de time.
Neste Clube joguei futsal e depois que passei a jogar nos gramados das redondezas, comecei a desejar seguir os caminhos do meu pai, um craque e ídolo, da rua e do bairro.

Ainda garoto, ouvia e tinha admiração pelas as estórias, mágicas e glórias de La Bruja Verón e depois que passei a acompanhar pela TV o futebol de La Brujita Verón, novamente recordei do tempo em que jogava e aprendia sobre futebol com meu pai nos campos da minha cidade, dentro do clube vermelho e branco da minha rua.
Comecei a pesquisar mais sobre a história do Estudiantes de La Plata e resolvi contar aos brasileiros a bela história deste glorioso clube argentino, criando o “Bruxas & Leões de La Plata" - Blog.
Renato ‘Zanata La Bruja’ Arnos, 43 anos, professor de História e músico de Blues.


Um pincharrata brasileiro, morador da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

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